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Saúde,20/05/2024

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Lula chama tragédia no RS de “aviso” e diz que “a Terra está cobrando”

M1
Lula chama tragédia no RS de “aviso” e diz que “a Terra está cobrando” Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasi 100 mil casas foram destruídas ou danificadas pelas inundações, o que torna o setor habitacional o mais prejudicado pelas enxurradas, com perdas estimadas em R$ 3,4 bilhões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a tragédia no Rio Grande do Sul “é um aviso” e que é preciso ter consciência de que “a Terra está cobrando” o preço pelas ações humanas. A declaração foi feita nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, enquanto eram anunciados os R$ 18 bilhões investidos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).    

"Quando eu fui lá, é uma coisa estarrecedora. Sinceramente, eu não sei o que Deus está pensando. Não sei aconteceu no planeta terra. O que aconteceu no Rio Grande do Sul é um aviso para todos nós seres humanos: nós precisamos ter em conta que a Terra está cobrando", afirmou.

O presidente ainda disse que “coisas estranhas" estão acontecendo no Brasil e em todo mundo, mas que ainda há tempo “para mudar isso”.  

Devido às enchentes no RS, mais de 225 mil pessoas estão fora de suas casas. Os municípios calculam 100 mil casas destruídas ou danificadas pelas inundações, o que torna o setor habitacional o mais prejudicado pelas enxurradas, com perdas estimadas em R$ 3,4 bilhões.

De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os prejuízos em cada setor são:

  • Habitacional: R$ 3,4 bilhões
  • Setor público (como escolas, hospitais, prefeituras, pontes, transporte, esgoto, etc): R$ 465,8 milhões
  • Agricultura: R$ 435 milhões
  • Pecuária: R$ 134,7 milhões
  • Indústria: R$ 92 milhões
  • Comércios locais: R$ 37,5 milhões
  • Demais serviços: R$ 52,5 milhões

O ministro de Cidades, Jader Filho, contou que o governo federal se reunirá com os prefeitos para que se chegue ao número de casas que deverão ser reconstruídas. Segundo o ministro, cada unidade custará até R$ 170 mil aos cofres, com utilização dos recursos a partir da modalidade “calamidades” do programa Minha Casa, Minha Vida. 




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